quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Três Histórias de Amor - Romance de Lucas e Pandora

"Três Histórias de Amor" é um livro escrito por Álvaro Magalhães. Este livro conta três histórias: "O segredo da menina morta", "Romance de Lucas e Pandora" e "História do velho e da sua linda nogueira". Todos os contos têm como tema o amor, a vida e a morte.
A Mariana contou-nos a história dos gatos Pandora e Lucas. Também ilustrou a história e que bonito ficou o desenho, não acham?



Esta história fala de um gato chamado Lucas, que andava nas margens de um rio. Esse rio tinha um peixe apaixonado por uma flor que crescia junto a uma poça formada pelo rio.

O peixe ao tentar saltar para ver a flor caiu na margem. Como não podia respirar morreu. Lucas comeu metade do peixe e disse ao amigo que comesse a outra metade. Este, quando ia dar uma dentada na cabeça do peixe deixou-a cair no rio. O bocado de peixe correu pelo rio abaixo e foi ter a uma gata chamada Pandora. A partir desse dia, Lucas sonhava com Pandora e ela com ele.

Um dia, Lucas foi ao grande Gato e perguntou-lhe se dois gatos comessem um peixe apaixonado poderiam ficar apaixonados e o Gato respondeu que sim.

Numa noite de S. João, durante o fogo-de-artifício, Lucas desatou a correr assustado pensando que no outro lado do rio a cidade estivesse a explodir e tentou ir salvar a sua amada. O mesmo aconteceu com Pandora. Encontraram-se no meio da ponte e apaixonaram-se. A partir desse dia nunca mais foram vistos um sem o outro.

Um dia, foram ao grande sábio para lhe perguntar o segredo da morte. Ele respondeu que a morte chega para todos e que só saberiam o segredo da morte quando morressem.

O tempo foi passando e um dia Pandora morreu.

Algum tempo depois, Lucas ouviu um miar exactamente igual ao de Pandora vindo do outro lado do rio. Era uma gata igual a Pandora. Lucas perguntou-lhe porque miava assim e ela respondeu que era assim o miar dela.

Lucas falou novamente com o Gato e descobriu que o segredo da morte é que a vida continua.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A sementinha


Esta é uma adaptação do conto " A Semente de Papoila" de Luísa Ducla Soares. Vale a pena ver!




Na biblioteca encontras um livro com um tema semelhante. É um livro do escritor Alves Redol com o título " A Vida Mágica da Sementinha".

sábado, 16 de outubro de 2010

Dia da Alimentação




Somos o que comemos!

Já alguma vez ouviram esta frase? Pois, se a resposta é não, fiquem a saber que ela é uma afirmação verdadeira. Se a nossa alimentação foi saudável, variada, então, seremos saudáveis. Se, em contrapartida, os alimentos que ingerimos têm excesso de gordura e açúcar, por exemplo, iremos, de certeza, ter problemas de saúde.
Ouçam com atenção o que nos diz o actor Diogo Infante.






Aqui se relembram alguns conselhos que ele nos dá:

  • Inicie o seu dia com um pequeno-almoço completo, equilibrado e saudável.
  • Coma de três em três horas. Não salte refeições. Não coma demais.
  • Reduza o consumo de sal. Opte por usar ervas aromáticas e especiarias para que os seus cozinhados fiquem mais apetitosos.
  • Coma mais legumes, mais hortícolas e mais frutas
  • Beba água simples em abundância ao longo do dia! Evite as bebidas alcoólicas.
  • Modere a ingestão de açúcar.
  • Privilegie o azeite, tanto para cozinhar, como para temperar os pratos.

Na Biblioteca da escola,
na categoria 6, podem consultar/ler os seguintes livros:

Recomendações para a Educação Alimentar da População Portuguesa do Conselho Nacional de Alimentação e Nutrição

A Descoberta Dos Sabores de Olga Osswald

Aproveita o que a tua alimentação tem de melhor : Ideias para saborear a vida

Cartilha de alimentação e saúde de Hélio Vecchio Maurício

Nutrição no Desporto de Luis Horta

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Lenda da Europa




Europa era uma linda princesa fenícia. Como ainda não chegara à idade de casar, vivia com os pais num magnífico palácio e tinha por hábito dar longos passeios com as amigas nos prados e nos bosques. Certo dia quando apanhava flores junto da foz de um rio foi avistada por Zeus (o deus supremo) que se debruçava lá do Olimpo observando os mortais. Fascinado com tanta formosura, decidiu raptá-la. Para evitar a fúria da sua ciumentíssima mulher, quis disfarçar-se. Nada mais fácil para quem tem poderes sobre naturais! Tomou a forma de um touro. Um belo touro castanho com um círculo prateado a enfeitar a testa. Desceu então ao prado e deitou-se aos pés da Europa. Ela ficou encantada por ver ali um animal tão manso, de pelo sedoso e olhar meigo. Primeiro afagou-o, depois sentou-se-lhe no dorso e... o touro disparou de imediato a voar por cima do oceano. A pobre princesa ficou assustadíssima. Mas não tardou a perceber que o raptor só podia ser um deus disfarçado, pois entre as ondas emergiam peixes, tritões e sereias a acenar-lhes. Até Posídon apareceu agitando o seu tridente.

Muito chorosa, Europa implorou que não a abandonasse num lugar ermo. Zeus consolou-a, mostrou-se carinhoso, prometeu levá-la para um sítio lindo que ele conhecia fora da Ásia. Prometeu e cumpriu. Instalaram-se na ilha de Creta e tiveram três filhos que vieram a ser famosos. Agora o nome da princesa é que ficou famosíssimo!

Agradou a poetas da Grécia Antiga que passaram a chamar Europa aos territórios para lá da Grécia. E agradou ao historiador Hérodoto, que no séc. V a.C foi o primeiro a chamar Europa a todo o continente.

domingo, 3 de outubro de 2010

De Volta!!

Viva, meninos!
Cá estamos de volta para mais um ano que, espero, seja produtivo para todos.
Estudem, leiam, leiam muito, porque a leitura ajuda a desenvolver o raciocínio, a compreender melhor as coisas, a ir mais além!
O escritor Arturo Perez Reverte diz: “Os livros são portas que te levam para a rua. Com eles aprendes, educas-te, viajas, sonhas, imaginas, vives outras vidas e multiplicas a tua por mil.
Quem te oferece mais por menos?
Servem, também, para manter à distância muitas coisas negativas: fantasmas, saudades, sofrimentos, …
Às vezes interrogo-me, como conseguem superar as coisas, aqueles que não lêem.”




segunda-feira, 31 de maio de 2010

Parabéns!!




O Joel e a Helena estão de parabéns. Os seus poemas foram premiados no Concurso de Poesia "Poemas Sol tos". um concurso que acontece pelo 6º ano consecutivo e que premeia os melhores poemas dos alunos das escolas de Gondomar. O Joel recebeu o 3º prémio do escalão A e a Helena teve uma menção honrosa.

O Joel escreveu:

1 tarde
2 mulheres tinham
3 brinquedos para comprar para os seus
4 filhos e
5 filhas bebés. A
6 lojas foram e em
7 shopings procuraram
8 sacas de lá trouxeram, mas os seus
9 filhos não gostaram. Em
10 lojas voltaram a procurar
11 sacas de lá trouxeram
12 vivas os seus filhos cantaram,
13 olás gritaram, porque as mães acertaram!

A Helena escreveu um lindo poema sobre a lua:

Lua
Lua cheia
Lua nova
Lua quente
Lua fria
Lua linda
Lua feia
Lua grande
Lua pequena
Lua clara
Lua escura
Lua mulher
Lua no céu
A Lua é mesmo assim!

A cerimónia de entrega de prémios será no próximo dia 4 de Junho, no Pavilhão Multiusos de Gondomar, pelas 21.30h. Vamos apoiar a Helena e o Joel, nessa noite!! Eles vão ler os seus poemas e nós vamos estar com eles!!


Lúcia Vaz Pedro na nossa escola





A escritora e professora Lúcia Vaz Pedro vai estar na nossa escola no próxima dia 2 de Junho, de manhã. Segundo nos diz a página da editora Gailivro Lúcia Vaz Pedro nasceu em 1968, em Vila Novade Gaia. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Português/Francês) pela Universidade do Porto. Lecciona na Escola secundária António Sérgio, em Gaia e é formadora de professores na área da Língua Portuguesa. É autora de vários livros didácticos da Língua Portuguesa, tendo publicado também romances de ficção e literatura infanto-juvenil.

Lúcia Vaz Pedro publicou livros didácticos, romances e livros infantis. Eis alguns títulos:


Livros didácticos:


1998 - «Eu Aprendo Português» (co-autora), Porto Editora;
1998 - «Banco de Questões de Português – 7º ano» (co-autora), Porto Editora;
1999 - «Banco de Questões de Português – 8º ano» (co-autora), Porto Editora;
2003 - «Ler Trindade Coelho», Asa;
2007 – «Escrever Mais e Melhor», Impala;
2008- «Provas de Aferição de Língua Portuguesa», 6º ano, Impala
2008- «Actividades para as Aulas de Substituição», 3º ciclo, Impala
2008 - «Desenvolvimento da Expressão Escrita», 3º ciclo, Impala
2008 - Fundamental de Língua Portuguesa, 2º ciclo, Impala
2009 – «Ficheiros Práticos: Gil Vicente» (co-autora), Asa;
2009 – «Ficheiros Práticos: Os Lusíadas» (co-autora), Asa;
2009 - «Fundamental de Língua Portuguesa», 3º ciclo, Impala
2009 - «Fundamental de Língua Portuguesa», 10º ano, Impala.
2009 - «Fundamental de Língua Portuguesa», 11º ano, Impala
2009 – O Acordo Ortográfico, Impala

Romances:


2004: «Janelas Para Além das Nuvens», Ideias e Rumos;
2005 - «A Caminho da Plenitude», Ideias e Rumos;
2006 - «As Minhas Folhas Não Caíram Dessa Árvore Que És Tu», Ideias e Rumos.
2007 - «A Voz da Minha Solidão»

Livros Infantis:


2006 - «S.O.S. Plutão, o Planeta Anão», Ideias e Rumos;
2007 - «O E.T. Clarimundo e as Sete Maravilhas do Mundo», Ideias e Rumos;

2008 - «O E.T. Serafim e os Jogos em Pequim», Gailivro;
2008 - «A Viagem das Três Gotinhas de Água», Gailivro;
2009 - «S.O.S. Sol», Gailivro.


"ET Serafim e os Jogos em Pequim" é o livro que temos estado a ler. Fala de dois meninos que assumem um compromisso com o pai, de um planeta longínquo, dos Orlins, do malvado Borque ...
Podes saber mais sobre a escritora e a sua obra entrando aqui ou aqui.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Beatriz e o Plátano

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“Beatriz e o Plátano” de Ilse Losa é a história de uma menina que quer impedir que a “sua” árvore, a sua amiga seja cortada por não ficar bem em frente ao novo edifício dos correios.

No entanto, para Beatriz " ...aquela árvore fazia parte da sua vida, tal como um bom amigo". Não conseguia, pois, pensar a sua vida sem a sua amiga.

Cheia de força, Beatriz luta pelo que quer e acredita ...e consegue, chegando, mesmo, a dormir junto à sua árvore querida!

Para ouvires esta história que lemos nas aulas de Português, clica na imagem abaixo.



Para saberes mais sobre a escritora Ilse Losa clica sobre a imagem da autora. Podes apresentar um pequeno trabalho sobre esta escritora.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

25 de Abril


(clica na imagem para poderes ler o livro)


"O Tesouro" de Manuel António Pina conta a história de um povo infeliz e solitário que vivia no País da Pessoas Tristes. Conta, afinal, como se sentiam os Portugueses antes do dia 25 de Abril de 1974.
Para saberes mais sobre o 25 de Abril, clica aqui e aqui.

Zeca Afonso foi um cantor que, com as suas canções, falou do que estava mal. Por isso, esteve preso, foi torturado.
Ouve uma das suas canções.




sexta-feira, 2 de abril de 2010

Dia Internacional do Livro Infantil




UM LIVRO ESPERA-TE. PROCURA-O


Era uma vez
um barquinho pequenino,
que não sabia,
não podia
navegar.
Passaram uma, duas, três,
quatro, cinco, seis semanas,
e aquele barquinho,
aquele barquinho
navegou.


Antes de se aprender a ler aprende-se a brincar. E a cantar. Eu e os meninos da minha terra entoávamos esta cantiga quando ainda não sabíamos ler.
Juntávamo-nos na rua, fazendo uma roda e, ao despique com as vozes dos grilos no Verão, cantávamos uma e outra vez a impotência do barquinho que não sabia navegar.
Às vezes construíamos barquinhos de papel, íamos pô-los nos charcos e os barquinhos desfaziam-se sem conseguirem alcançar nenhuma costa.
Eu também era um barco pequeno fundeado nas ruas do meu bairro. Passava as tardes numa açoteia vendo o sol esconder-se à hora do poente, e pressentia na lonjura – não sabia ainda se nos longes do espaço, se nos longes do coração – um mundo maravilhoso que se estendia para lá do que a minha vista alcançava.
Por detrás de umas caixas, num armário da minha casa, também havia um livro pequenino que não podia navegar porque ninguém o lia. Quantas vezes passei por ele, sem me dar conta da sua existência! O barco de papel, encalhado na lama; o livro solitário, oculto na estante, atrás das caixas de cartão.
Um dia, a minha mão, à procura de alguma coisa, tocou na lombada do livro. Se eu fosse livro, contaria a coisa assim: «Certo dia, a mão de um menino roçou na minha capa e eu senti que as minhas velas se desdobravam e eu começava a navegar».
Que surpresa quando, por fim, os meus olhos tiveram na frente aquele objecto! Era um pequeno livro de capa vermelha e marca-de-água dourada.
Abri-o expectante como quem encontra um cofre e ansioso por conhecer o seu conteúdo. E não era para menos. Mal comecei a ler, compreendi que a aventura estava servida: a valentia do protagonista, as personagens bondosas, as malvadas, as ilustrações com frases em pé-de-página que observava uma e outra vez, o perigo, as surpresas…, tudo isso me transportou a um mundo apaixonante e desconhecido.
Desse modo descobri que para lá da minha casa havia um rio, e que atrás do rio havia um mar e que no mar, à espera de partir, havia um barco. O primeiro em que embarquei chamava-se Hispaniola, mas teria sido igual se se chamasse Nautilus, Rocinante, a embarcação de Sindbad ou a jangada de Huckleberry. Todos eles, por mais tempo que passe, estarão sempre à espera de que os olhos de um menino desamarrem as suas velas e os façam zarpar.
É por isso que… não esperes mais, estende a tua mão, pega num livro, abre-o, lê: descobrirás, como na cantiga da minha infância, que não há barco, por pequeno que seja, que em pouco tempo não aprenda a navegar.


ELIACER CANSINO
Tradução: José António Gomes

Eliacer Cansino Macías (Sevilha, 1954) é professor de Filosofia numa escola de Sevilha, desde 1980, e autor de romances para jovens e adultos. Em 1997, recebeu o Prémio Lazarillo por O Mistério Velázquez, recriação da vida do anão Nicolasillo Pertusato e da sua relação com Velázquez. Em 1992, foi-lhe outorgado o Prémio Internacional Infanta Elena pelo livro Eu, Robinsón Sánchez, tendo naufragado, obra que foi também finalista do Prémio Nacional de Literatura Infantil, de Espanha. Em 2009, recebeu o Prémio Anaya de Literatura Infantil e Juvenil por Um Quarto em Babel. O lápis que encontrou o seu nome (2005). Tem muitos outros títulos editados.

A Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil), Secção Portuguesa do IBBY.


segunda-feira, 22 de março de 2010

Dia da Poesia


21 de Março, Dia Mundial da Floresta e Dia da Poesia.

Jorge Sousa Braga é o autor do poema que vos apresento. Esta escrita no seu livro "Herbário"
. (Podem requisitar este livro na Biblioteca). Vejam como ele faz a ligação entre os livros e as árvores!


AS ÁRVORES E OS LIVROS



As árvores como os livros têm folhas

e margens lisas ou recortadas,

e capas (isto é copas) e capítulos

de flores e letras de oiro nas lombadas.


E são histórias de reis, histórias de fadas,

as mais fantásticas aventuras,

que se podem ler nas suas páginas,

no pecíolo, no limbo, nas nervuras.


As florestas são imensas bibliotecas,

e até há florestas especializadas,

com faias, bétulas e um letreiroa dizer:

«Floresta das zonas temperadas».


É evidente que não podes plantar

no teu quarto, plátanos ou azinheiras.

Para começar a construir uma biblioteca,

basta um vaso de sardinheiras.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Histórias para ler e ouvir


O fim de semana aproxima-se e estas histórias lêem-se e ouvem-se com prazer. É só clicar sobre a imagem. O livro 2 conta-nos a descoberta da Ilha da Madeira. Quem sabe contar-me, na 2ª feira, como é que tudo aconteceu?

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Sopa de letras

As sopas de letras são jogos que treinam a concentração. Experimentem aqui.

domingo, 31 de janeiro de 2010

A Noite de Natal


Finalmente está terminado o filme com o trabalho realizado a partir da obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, "A Noite de Natal". Espero que gostem!



sábado, 30 de janeiro de 2010

Um concurso na RTP



>

O Joel representou a nossa escola no Concurso da RTP “Lê, escreve, acerta e ganha”. Leiam a descrição que ele faz da sua participação.


"Era um dia normal. Eu ia para a minha última aula que era Música. Até que… a minha professora de Português me viu e me deu a notícia que eu e mais dois alunos da minha escola íamos a um concurso da televisão que se chamava “Lê, escreve, acerta e ganha” que ia dar na RTP2 e na RTPI, já na semana a seguir. Eu fiquei muito contente com aquela notícia tão boa.

Mais tarde, a minha professora de Inglês deu-me o texto do concurso. Cada vez estava mais entusiasmado por ir à televisão. A minha professora de inglês, também, me mandou por e-mail as regras, como é que o concurso funcionava e as provas do concurso.

Eu estava muito excitado.

Poucos dias antes do grande dia, eu conheci os meus companheiros de equipa do concurso (a Inês, do 6º B e o Guilherme do 5º B), na biblioteca da escola. Também foi lá que nós e uma professora de cada participante treinámos realizando algumas provas do concurso como por exemplo a soletrar, a rimar, … e também escolhemos o nome da equipa que era “Pequenos Músicos”.

Finalmente, tinha chegado o grande dia. O táxi que nos levava à RTP, em Vila Nova de Gaia, estava na escola às 13:30 e, como só terminávamos as aulas às 13:25, tivemos que sair mais cedo.

Quando chegámos à RTP, cumprimentámos os nossos adversários e fomos vestir as camisas. Tivemos conhecimento que já não ia haver prova de soletrar. Logo depois, fomos maquilhar-nos para não haver reflexos. Puseram-nos pó de talco, baton de cieiro e arranjaram-nos o cabelo.

Tinha chegado a hora. Estiveram a explicar-nos melhor como é que o concurso funcionaria.

A minha equipa e a dos nossos adversários sentaram-se nos bancos indicados e começou a gravação. A minha equipa esteve sempre à frente até que chegaram as rimas onde a equipa adversária nos ganhou. Embora a minha equipa tivesse ganho a prova de leitura acabámos por perder.

Apesar de ter perdido foi um dia muito divertido! "




domingo, 10 de janeiro de 2010

Peguei na Serra da Estrela

O poema de Luísa Ducla Soares "Peguei na Serra da Estrela" (que pode ser lido aqui) dito pelos alunos do 5ºA.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Um escritor




António Mota é o autor do livro "Pedro Alecrim" .

António Mota nasceu em Vilarelho, Ovil, concelho de Baião, distrito do Porto, em 1957. É professor do ensino básico desde 1975. Em 1979 publicou o seu primeiro livro: «A Aldeia das Flores».

Em 1983, com a obra «O Rapaz de Louredo», ganhou um prémio da Associação Portuguesa de Escritores.

Em 1990, com o romance «Pedro Alecrim», recebe o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças.

Em 1996, com a obra «A Casa das Bengalas», ganha o Prémio António Botto.

Desde 1980 tem sido convidado a visitar escolas preparatórias, secundárias e bibliotecas públicas em diversas localidades do País. Tem colaborado em vários jornais e foi interveniente em acções realizadas por várias Escolas Superiores de Educação de Portugal.

António Mota escreveu mais de quatro dezenas de obras.(Podes conhecê-las aqui)

Este escritor já esteve na nossa escola em Março de 2007. Podes saber o que se passou no blogue da Biblioteca. Aí também podes conhecer a sua opinião sobre a visita.

Aquando da visita, foram realizados alguns trabalhos. Neste powerpoint, coloquei frases de António Mota sobre o que é, para este escritor, o livro:




Nesta apresentação, vê-se o trabalho do Bruno: a ilustração do poema de António Mota, "Quando vem a noite".




Vê este filme e conhece melhor este escritor.




terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ainda é Natal!

As férias ainda duram mais uns dias! O tempo dá para fazer tudo o que nos apetece! Porque não experimentam fazer algumas figuras de origami?

A página que vos apresento (é só clicar na imagem abaixo) ensina a construir uma vela, uma rena, um boneco de neve...

Atrevam-se e divirtam-se!!!!


Em Janeiro quero ver o que conseguiram fazer, está bem?


Ainda uma história de Natal


Leram a história "A Pequena Vendedora de Fósforos", aqui? Então, agora podem ver o filme. Espero que gostem!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Uma história de Natal


Estamos a iniciar a época de Natal, uma época que se quer doce, alegre, com muita paz e amor. No entanto, não podemos esquecer que há muitos meninos que passam esta quadra sozinhos, sem amigos, sem família, sem carinho.

Hans Christian Andersen conta-nos a história de "A Pequena Vendedora de Fósforos", uma menina sozinha, que não tinha a ajuda de ninguém.

Começa assim:

"Era véspera de Natal. Fazia um frio intenso; já estava escurecendo e caía neve. Mas a despeito de todo o frio, e da neve, e da noite, que caía rapidamente, uma criança, uma menina descalça e de cabeça descoberta, vagava pelas ruas. Ela estava calçada quando saiu de casa, mas os chinelos eram muito grandes, pois eram os que a mãe usara, e escaparam-lhe dos pezinhos gelados quando atravessava correndo uma ..."

Leiam o resto da história aqui.

A Menina do Mar (mais um acróstico)


O Rui redigiu este acróstico:


Ao brincar na areia um rapazinho ouviu risos. Era a

Menina do Mar.
Ela estava
Numa poça de água.
Irradiando alegria, ela estava,
Naquela manhã, a brincar com os seus
Amigos.

De repente, apareceu
O rapazinho que

Mal a ouviu se
Apaixonou pelo seu
Riso.

sábado, 5 de dezembro de 2009

O que está na varanda?

A Carolina, a Rosário e a Helena recolheram várias legalengas. Aqui está uma delas:


O que está na varanda?
- Que está na varanda?
- Uma fita cor de ganga.
- Que está à janela?
- Uma fita amarela.
- Que está no poço?
- Uma casca de tremoço.-
Que está na pia?
- Uma casca de melancia.
- Que está no telhado?
- Um gato pingado.
- Que está na chaminé?
- Uma preta a coçar o pé.
- Que está na rua?
- Uma espada nua.
- Que está atrás da porta?
- Uma velha morta.
- Que está no ninho?
- Um passarinho.

Pico, pico serenico"

O Joel trouxe-nos o "Pico, pico serenico"
Esta lengalenga , cantilena ou cantarelo, usa-se com crianças pequeninas. Os dedos vão sendo tocados até que a última sílaba decreta qual o dedo que deve ser dobrado.


Pico, pico serenico
Quem te deu tamanho bico?
Ou de ouro ou de prata
Mete a mão neste buraco

Pico, pico serenico
Quem te deu tamanho bico?
Foi o filho do Luís
Que está preso pelo nariz

Pico, pico serenico
Quem te deu tamanho bico?
Foi a filha da rainha
Que está presa na cozinha
Salta pulga da balança
E vai ter até à França

Cavalinhos a correr
Meninas a aprender
Qual é a mais bonita
Que se irá esconder

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Glin glin

A Diana trouxe a lenga-lenga Glin glin recolhida pela escritora Luisa Ducla Soares.

Glin-glin, que tens ao lume?
Glin-glin, tenho papas.
Glin-glin, dá-me delas.
Glin-glin, não tenho sal.
Glin-glin, manda-o buscar.
Glin-glin, não tenho por quem.
Glin-glin, por João Branco.
Glin-glin, não pode, está manco.
Glin-glin, quem o mancou?
Glin-glin, foi um pau.
Glin-glin, que é do pau?
Glin-glin, o lume o queimou.
Glin-glin, que é do lume?
Glin-glin, a água o apagou.
Glin-glin, que é da água?
Glin-glin, o boi a bebeu.
Glin-glin, que é do boi?
Glin-glin, foi moer o trigo.
Glin-glin, que é do trigo?
Glin-glin, a galinha o comeu.
Glin-glin, que é da galinha?
Glin-glin, foi pôr ovos.
Glin-glin, que é dos ovos?
Glin-glin, o frade os comeu.
Glin-glin, que é do frade?
Glin-glin, foi dizer missa.
Glin-glin, que é da missa?
Glin-glin, já está dita.
Glin-glin, que é da campainha?
Glin-glin, está aqui! Está aqui!
Já repararam como esta lenga-lenga é parecida com a que o Rui aprendeu com a avó?

Lengalenga do Tintlim João Manquinho


Uma lengalenga é um texto com frases curtas que normalmente rimam e com muitas repetições que permitem decorá-lo com muita facilidade. Geralmente, as lengalengas estão associadas a brincadeiras e jogos.
O Rui aprendeu com a sua avó esta lengalenga. Conseguem decorá-la?

Tintlim João manquinho
Tintlim quem te mancou?
Tintlim foi uma pedra
Tintlim onde está a pedra?
Tintlim está no mato
Tintlim onde está o mato?
Tintlim o lume acendeu
Tintlim onde está o lume?
Tintlim a água apagou
Tintlim onde está a água?
Tintlim os bois beberam
Tintlim onde estão os bois?
Tintlim estão a lavrar o milho
Tintlim onde está o milho?
Tintlim as galinhas comeram
Tintlim onde estão as galinhas?
Tintlim estão a pôr ovos
Tintlim onde estão os ovos?
Tintlim o padre comeu
Tintlim onde está o padre?
Tintlim está na missa
Com uns óculos de cortiça!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

1º de Dezembro: Restauração da Independência


Hoje, dia 1 de Dezembro assinala-se a restauração da Independência de Portugal. Falecido o cardeal-rei D. Henrique, em 1580, sem ter designado um sucessor, Filipe II de Espanha, neto do rei português D. Manuel I invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio. Foram três os reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III. A capital do Império passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma Província espanhola... (in RBEP)

Podes ler mais sobre este acontecimento aqui e ouvir o Hino da Restauração aqui.



domingo, 29 de novembro de 2009

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A fisga

No próximo dia, vamos trabalhar um poema chamado "A Fisga". É a letra de uma canção do grupo Rio Grande, grupo formado pelos artistas Rui Veloso, Tim (Xutos e Pontapés), João Gil (Ala dos Namorados, Filarmónica Gil), Jorge Palma, Vitorino e João Monge.
Para abrir o apetite podes ver e ouvir a canção cantada pelo grupo. (embora o filme diga Cabeças no Ar, foi engano da pessoa que colocou o vídeo no youtube)


quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Luisa Ducla Soares

Na aula de hoje lemos o poema de Luisa Ducla Soares "Peguei na Serra da Estrela". Neste poema, a autora brinca com as palavras, mais precisamente com as palavras homónimas. Lembram-se?


Peguei na Serra da Estrela

para serrar uma cadeira

e apanhei um nevão

numa serra de madeira.


Com as linhas dos comboios

bordei um lindo bordado,

quando o comboio passou

o pano ficou rasgado.


Nas ondas do teu cabelo

já pesquei duas pescadas.

Olha para as ondas do mar,

como estão despenteadas.


Guardo o dinheiro no banco,

guardo o banco na cozinha.

Tenho cem contos de fadas,

que grande fortuna a minha.


Com medo que algum ladrão

um dia me vá roubar,

mandei pôr na minha porta

três grossas correntes de ar.


Encomendei um cachorro

naquela pastelaria;

quem havia de dizer

que o maroto me mordia?!


Apanhei uma raposa

no exame e estou feliz:

vejam que lindo casaco

com a sua pele eu fiz.


Entrei numa carruagem

para voltar à minha terra,

enganei-me na estação

e desci na Primavera!


Este poema foi retirado do livro "Poemas da Mentira e da Verdade". Podem ler mais poemas engraçados como este, aqui.

Provérbios


Os provérbios são ditados populares que (frases e expressões) que transmitem conhecimentos comuns sobre a vida. Muitos deles foram criados na antiguidade, porém estão relacionados a aspectos universais da vida, por isso são utilizados nos nossos dias.



Provérbios de Novembro

Cava fundo em Novembro para plantares em Janeiro.
Em Novembro, prova o vinho e planta o cebolinho.
Nuvens em Setembro: chuva em Novembro e neve em Dezembro.
Tudo em Novembro guardado; em casa ou arrecadado.
Dos Santos ao Natal ou bom chover ou bom nevar.
Se em Novembro ouvires o trovão, o ano que vem será bom.
Novembro à porta geada na horta.
De Todos os Santos ao Advento, nem muita chuva nem muito vento.
Dos Santos ao Natal é bom chover e melhor nevar.
Por Santo André todo o dia noite é.
Em Novembro, chuva, frio e sol; e deixa o resto.
Trinta dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro; de vinte e oito, só há um, e os mais têm trinta e um.
Outubro lavrar, Novembro semear, Dezembro nascer.
Dos Santos ao Natal, Inverno natural.
De Santa Catarina ao Natal, mês igual.
De Todos os Santos ao Advento, nem muita chuva nem muito vento.
De Todos os Santos ao Natal, bom é chover e melhor nevar.


Provérbios de S. Martinho


Pelo S. Martinho semeia o teu cebolinho.
Se queres pasmar o teu vizinho, lavra sacha e esterca pelo S. Martinho.
Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-eis pelo S. Martinho.
Pelo São Martinho deixa a água p'ró moinho.
No dia de São Martinho, mata o teu porco e bebe o teu vinho.
Pelo São Martinho, vai à adega e prova o teu vinho.
No dia de São Martinho, pão, sardinhas, castanhas e vinho
Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro.

Dia de S. Martinho fura o teu pipinho.
Do dia de S. Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o teu bornal.
Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
Pelo S. Martinho, prova o teu vinho, ao cabo de um ano já não te faz dano.
Pelo S. Martinho semeia favas e vinho.
Pelo S. Martinho, nem nado nem cabacinho.
Água-pé, castanhas e vinho faz-se uma boa festa pelo S. Martinho.
Por S. Martinho semeia fava e linho.
Pelo S. Martinho, nem nado nem no cabacinho.
Por S. Martinho todo o mosto é bom vinho.
A cada Bacorinho, vem seu S. Martinho.

Não há bacorinho sem seu S. Martinho.
Pelo S. Martinho todo o mosto é bom vinho.
Pelo S. Martinho, deixa a água pró moinho.
Quem bebe no S. Martinho faz de velho e de menino.

A Menina do Mar (mais um acróstico)

Leia, agora, o acróstico que o Joel escreveu sobre "A Menina do Mar".

Atraente


Muito divertida

Engraçada

Nada bem

Inteligente

Notável

Amorosa


Doce

Óptima dançarina


Muito

Amiga do

Rapaz

domingo, 15 de novembro de 2009

A Menina do Mar


O João Castanheira escreveu um belo acróstico sobre "A Menina do Mar". Ora digam lá se não é verdade!


A história fala de um


Menino que vivia numa casa branca com sete janelas

E um bonito jardim. Ficava voltada para o mar,

Num grande rochedo. Ele

Ia quase todos os dias à praia.

Num dos passeios, ouviu gargalhadas e foi espreitar. Viu

A menina, um polvo, um peixe e um caranguejo que estavam a brincar.


De seguida,

O menino decidiu intervir e pegou na


Menina. O polvo o caranguejo e o peixe começaram

A chorar e tentaram defender a menina. Depois de tudo esclarecido,

Riram à gargalhada, a brincar!